No meio da ruela,
mandou parar geral,
quieto aí, senão é temporal!
Trabalhador, mocinha ou vovô
rendidos pela ação do guardador,
sou daqui, me deixa por favor!
O beco é meu, tu cala essa pinóia!,
abre tudo, mochila bolsos pernas,
porque comigo o bagulho não dá merda.
Ela punha trecos pra fora,
escova batom espelho radinho,
mas era lenta, ia devagarinho.
Ele via, inspecionava junto dela,
sem notar o temido Vulcabrás,
que varou-lhe profundo, por trás.
Caiu morto o menino sonhador,
perdeu o beijo do bandido
com a mocinha seu amor.
Mas tá barato,
é tudo mesmo assim,
pobre nasce e já espera pelo fim.
Por Leozito Coelho
30 de maio de 2006
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