Por Leozito Coelho

24 de março de 2009

Amor exclusivo

Bate!, quero vê se é ôme!, me espalha as gurdura, me colore de porrada, anda!, anda que eu ponho fé, credito nocê, na sua macheza, mas vâmo!, porradeia logo, na boca, vai!, arreganha as gingiva!, abre a sangüera!, aí eu credito, sintonizo na sua, hein fio!, senta os dedo!, bofeteia a nêga!, mas quê isso!?, ê frouxura, porra é essa!?, tô pedindo na boa, num chora, ah num chora... óia aqui, escuta, miando assim cê me rebenta as artéria, escuta, óia pra mim, cê sabe que gosto duns tapa, duns murro, duns puxão no cabelo, não sabe?, essas coisa meio selvagem, umas estupidez, umas brutalidade, eu gosto disso, mas ocê num é desse jeito, tô de acordo, e num peço mais, nunca mais, faço até o siguinte, prestenção: peço pra outro, resolvido, um outro qualquer vem e me estremece os ósso, me porradeia os músculo, depois vai embora, pronto, e ocê fica com a méio parte, fióte, ocê fica exclusivo só pra amar.

Um comentário:

Carlota Joaquina disse...

Kkkkkkkkkkkkk, sempre perfeito! Tbm amei esse, mesmo, num pensa que é coisa de amiga não pq já te falei q não é. Mas faltou uma coisa, ou nem é faltar, é colocar dentro do contexto: ela nunca falaria: "espalha, colore, escuta, não sabe?, exclusivo". Ela falaria assim ô: "ispaia, colori, iscuta, num sabi?, excrusivu"...num é mesmo nêgo?
Bjão

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