Por Leozito Coelho
7 de janeiro de 2008
A palavra de que mais gosto
Foder é a palavra de que mais gosto. Não tem essa de fazer amor, de namorar, de transar, de sassaricar. É foder e pronto, vamos combinar. A Taninha mesmo, outro dia. Nós fodemos - isso mesmo, primeira pessoa do plural, presente do indicativo, fodemos - três vezes consecutivas. Ela gritou muito e eu fiz caretas de fodedor. É a regra: todo fodedor produz suas caretas. E quando estávamos finalmente descansando, ela veio mansa com aquele papo de paixão, de eternidade, de que me adorava, de que traçava planos para o nosso futuro e outras putarias do gênero. Não contive a objetividade. Eu disse que ela era boa de foder e ponto final. Nada além disso. A Taninha pôs a roupa, foi embora magoada. Acho que vi lágrimas pingando no chão. Mas, como já disse, foder é a palavra de que mais gosto. Ela, Taninha, que se foda - isso mesmo, terceira pessoa do singular, presente do subjuntivo, que se foda. O mundo é de quem fode ou é fodido. Eu escolhi foder. Cada um que viva com os seus problemas.
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