Por Leozito Coelho

3 de outubro de 2007

Hai-Kais

Arrisquei-me na 'terra' dos hai-kais após ler um livro do Millôr. Pretensão minha? Veja aí:

A sina do agente:
Amar a mulher
Que mente

À luz da lâmpada,
A mosca frita
E samba

Com tanta pressa,
O cometa não dá tchau
Nem liga a seta

A morte é o fim
Para quem entende
Assim

Vovô queima a cuca
Quando esquece
A peruca

Me anima
Saber que isso
Termina

É meio-dia
A sombra esconde-se
De quem a cria

Tão leve bitoca
Quão fundo
A alma toca!

Um comentário:

Anônimo disse...

Foi melhorando, os dois últimos são os melhores. A continuar nesse ritmo...
Calbercan

Arquivo