Minha galinha preferida

Era Otaviano quem dizia, rapaz, treina na Cocota que você aprende a ter filho, então tirei Cocota do poleiro, Cocota, saiba que é para o bem do seu dono, talvez você até goste, mas a verdade é que ela chiou bastante, e também era tarde, a coisa acabou em moda, chegava em casa, punha o bicho no muro e passava-lhe o tarugo, sem piedade, e foi assim até encontrar Benedita, mulher cheia de vergonha, comigo só depois do padre, ela dizia, e quinze minutos após deixarmos a igreja, eu jogava Benedita arreganhada na cama, pulava em cima, ela de costas, e tentava fazer conforme aprendizado, mas ela não aprovou e me chutou dali, estúpido!, e eu agora comprometida com esse pederasta!, e eu fiquei assustado, coração na boca, só quero ter um filho Bê, e ela ficou mais desorientada, não é por aí que você vai me fazer um filho seu sem mãe!, e pedi desculpa sem entender direito, cheguei perto, peguei a mão dela, perdoa que sou inexperiente na área, gosto docê meu docinho, você é minha flor, minha alvorada, e ela já escondia o sorriso dentro da boca, você é meu cobertor, minha lanterna em noite sem lua, minha moça... minha galinha preferida.