Por Leozito Coelho

13 de março de 2005

Consumo diário: 24 horas

Não tenho muito o que viver, a não ser o que me mandam. Normalmente deixo a televisão ligada para passar o tempo. Sábado ela telefona, a gente sai, eu volto e durmo sozinho. Segunda chego às oito. Sexta saio às seis, ou sete, ou dez, depende. Comprei um cachorro para me fazer companhia. Um poodle. Eu e ele gostamos de um programa de entrevistas da meia-noite. Ela ligou, decidiu vir conhecê-lo. Lindo ele... como que chama? Não sei. Por enquanto, cão. Ela dormiu na minha cama outro dia. Acordei com a TV ligada. Ela ria, o cão latia. Sentei ao lado deles enquanto o tempo passava. Não tenho muito o que viver.

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