Por Leozito Coelho
8 de março de 2005
Apenas mais uma flor
Uma flor periscopeia sozinha do canteiro. O homem passa por ela, detém-se, volta, arranca-a dali. Ela segue feliz no bolso dele. Essa impressão do andar! E agora o som da campainha. Melodia suave, ventila. Tudo novidade. A mulher abre a porta e sorri e ela, do bolso dele, sente a vibração lhe atravessando. O abraço forte. Ela chora seu destino, espremida. Flor morre é de amor.
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