Por Leozito Coelho

24 de julho de 2005

A única verdade?

Se as aflições cotidianas assumem importância, se a bárbarie desenrola o tapete vermelho da morte, se as relações humanas amargam a inveja dos tempos monetários, se as instituições desmoronam ante o fracasso da verdade, do progresso e da ordem, se as hordas mais ou menos marginalizadas se confrontam por espaços ínfimos de poder e abastança, se as explosões silenciam o debate e os tiros cancelam os trajetos, se as canções vendem encantamento, se os jornais negociam manchetes, se a realidade envenena-se de terror, decepção e sofrimento, se tudo nasce e padece, então a morte não é nada mais do que o remédio, a cura e a saída.

Um comentário:

Anônimo disse...

O PIOR - É TUDO VERDADE

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