Por Leozito Coelho
13 de junho de 2005
Tum-tum-tum vou logo avisando...
Depois daquela festa nunca mais fui o mesmo, o tum-tum-tum entrou e não saiu mais, na rua pulo e danço e rio sozinho, ninguém entende a bizarrice, e se perdi emprego a culpa é dessa batida que não me larga, até tomei remédio mas não resolveu, e sigo nas vibrações das noites das cores das luzes das meninas, e é certo que às vezes tenho de correr para não ser internado, triste a falta de compreensão dessa gente atarefada, e agora tento comer arroz sem derramar no chão, mas a verdade é que nada me detém, e se troco as solas dos sapatos todo mês é por causa desse tum-tum-tum que invadiu destruiu cuspiu projetos antigos, e pra fazer sexo é bem melhor tum-tum-tum uma batedeira na cama brrrr, e elas gritam e eu continuo até elas gritarem mais, esgoela danada! brrrr e no fim elas entoam a canção que não cessa nunca de tocar...
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