Por Leozito Coelho

22 de janeiro de 2005

Dois rios

O menino vê o Sena passando ali na frente. Os barcos indo e vindo. Gente colorida olhando para os lados, apontando monumentos, bebendo e comendo fartamente, e descendo o rio. Ainda é um sonho para ele, o menino, que tira o barquinho de papel do bolso, agacha-se ao lado da calçada e o deposita docemente na correnteza suja que leva a embarcação. E ele tem os olhos felizes em vê-lo ganhar a rua, beirando carros estacionados, correndo paralelo ao "grandioso", e reavivando nele, o menino, todo um colorido de possibilidades que ainda deverão ser concretizadas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pô, que coincidência...
faço a mesma coisa aqui no Arrudas...

abs
Othon

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