Por Leozito Coelho

3 de dezembro de 2004

Continho

Eu lembrava dela com doçura. Morena, cabelos negros, sorriso doce, doce. O gosto também doce do seu sexo aflorado, gostosamente saboreado. A voz adocicada, cheia de palavras em destaque, de chiados, de trejeitos. A letra redonda, graciosa, naquela carta, me evocando um doce de leite pastoso e disforme. E agora, o gosto doce deste gim, sorvido em dor. Alguém disse que a vida é doce, ou era doce, ou foi doce...

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